Exercício 04/30

Hohohohoho!

Olá novamente! õ/ Passado as Festividades de Final de Ano e as Férias, voltamos com o Blog!

Mas como assim Tia Mari!? Sem ilustração de Natal!? de Ano Novo!?

Prometemos muitas coisas em Outubro, estamos trabalhando em todas elas e mais um pouco! Várias coisas aconteceram e conseguimos mais alguns materiais impressos, mas vou deixar isso para outro post!

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Por hora, deixo a continuação do exercício de 30 ilustrações.

Para o deleite dos nossos leitores (principalmente as leitoras), temos Kazimiers Miraslov, na faixa dos 40 anos, Vampiro Tremere.

Pra quem não conhece o termo: Tremere, é um dos muitos clãs, encontrado no RPG (Role playing Game) de Vampiro: A Máscara, faz parte do Mundo das Trevas, criado pela White Wolf. Pesquisem é muito bom! 

Mas vamos ao que interessa. Nesse exercício eu levei apenas 23 minutos, um tempo consideravelmente pequeno, mas dado ao fato que não a lá muitos detalhes no desenho, acredito que ainda esteja na média.

Características físicas: Cabelo curto bem penteado, traços mais cansados para aparentar mais velho.

Características Psicológicas:  Bem, aqui temos um perfil um pouco diferenciado, como um ser morto-vivo se comporta? Isso é assunto para muitas linhas de conversa, mas vamos nos ater a um conceito simples: “Vampiros não sentem realmente, eles apenas recordam…“, então partindo desse posto, Miraslov sempre foi um personagem pragmático, professor e escritor, racional na maior parte de suas ações, embora recordações possam soar mais “vivas” do que o próprio consiga prever.

Sempre procura manter as situações sob controle e manipula as pessoas em seu entorno com ações simples, mentiras e omissões pequenas que costuram uma grande manta de enganações, não precisa ser um grande espetáculo, basta funcionar… “mentir seu horário de saída de casa, sua cor favorita, fazer as pessoas terem uma visão completamente criada , distante daquilo que você realmente é…”.

Ele cruza a ténue linha que separa o rememorar do passado com o perceber o presente em seus pequenos detalhes, de forma levemente questionadora, embora esteja distante das respostas da “Não-Vida” isso não é o ponto, a grande jogada da maior parte desses seres é continuar existindo e ter em mente que enquanto você lança suas peças, você inevitavelmente é peça jogada de alguém.

Uma observação minha para perfis psicológicos de seres não humanos, é que eles devem destoar um pouco da lógica normal das coisas. Para aqueles que buscarem compor personagens mais exóticos, pensem sempre em quais são as maiores dificuldades enfrentadas e tente imaginar as várias formas possíveis de se encarar aquilo, e usem as menos prováveis. 

Aqui deixo um adendo, não estou dizendo que esse ponto de vista é fixo, essa é minha opinião, é como interpreto o conceito, mas sempre pode variar. Cabe a cada um criar e modelar suas personagens até eles soarem verdadeiros; Bons personagens em certos pontos da Trama caminham sozinhos.

Desculpem pelo texto longo! 😉

Obrigada pela Leitura.